Celebre com alegria
Festas, banquetes, presentes, decorações, e tantas outras
coisas, fazem parte desta tão esperada época do ano (para alguns, a melhor), o
Natal. Sem dúvidas, é uma época de grande alegria!
Precisamos, antes de tudo, entender a razão de ele existir.
Todos os aparatos acima, por mais desejáveis que pareçam ser, não são
suficientes para trazerem o real significado desta celebração. O Natal existe
porque algo aconteceu, em nossa história.
“Pois um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. O governo
estará sobre seus ombros, e ele será chamado de Maravilhoso Conselheiro, Deus
Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz.” (Is 9:6)
Um menino nos nasceu! Porém, não era qualquer nascimento
humano. Não era apenas mais um bebê que estava vindo ao mundo. Era o Filho
unigênito de Deus! A grandeza do Natal reside na grandeza do nascimento deste
bebê: Jesus Cristo.
Cabe a ressalva de que Ele não passou a existir a partir de
seu nascimento, como acontece conosco, pois possui a eternidade como um de seus
atributos. João inicia seu evangelho exatamente com esta verdade:
“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.” (Jo 1:1-3)
Longe de ser criado, o Senhor Jesus é o Criador de todas as
coisas. Sem Ele nada do que existe existiria! Ele é o próprio Deus, com todos
os atributos inerentes de seu Ser, com todo o poder e glória que Lhe pertence e
com toda a dignidade que possui de ser adorado pelos séculos dos séculos.
O apóstolo Paulo em sua carta aos filipenses afirma que
embora Ele fosse Deus, se esvaziou e tomou a figura humana, se humilhando até a
morte e morte de cruz (Fp 2:6-8). E nos vem mais uma pergunta: Por quê Ele veio
ao nosso mundo?
Desde Gênesis somos instruídas de que existe um problema em
toda a humanidade: o pecado. Por causa do pecado, não está tudo bem com o
homem, nem muito menos conosco. Transgredimos contra um ser Santo e Justo todos
os dias e o que nos resta a esperar é somente a condenação. Somos prisioneiras
do pecado, depravadas por natureza, e não existe qualquer esperança de um
futuro para as nossas vidas. Até que Jesus decidiu mudar as nossas histórias!
Ele veio ao mundo para trazer a salvação que tanto necessitávamos e a esperança
que tanto carecíamos. Ele fez tudo isso por amor, mesmo quando não merecíamos (Rm
5:6-8).
Eu sei que se você é cristã, já ouviu falar de todas estas
coisas várias vezes. Talvez eu não esteja acrescentando nada de novo ao teu
entendimento. Mas… isso é necessário! Precisamos nos lembrar todos os dias
acerca destas melhores boas novas que já ouvimos, de que em Jesus encontramos
um saída para as nossas almas perdidas, de que nossa vida está oculta Nele até
a manifestação de sua segunda vinda ao mundo. Precisamos nos relembrar do real
sentido do Natal para que o celebremos da maneira correta. E que o celebremos
com alegria! Jesus Cristo é a esperança que necessitávamos, Ele é o nosso
libertador e resgatador, a nossa felicidade, e somente Ele deve ser a causa de
comemorarmos todos os anos o Natal com júbilo, beleza e celebração. Mas, não apenas
em 25 de dezembro¹… o Senhor é digno de ser lembrado e adorado todos os dias
das nossas vidas!
Como tens comemorado o Natal? Reflita se sua vida tem sido
um referencial para os outros que aponte para algo infinitamente mais valioso
do que festas, comidas e aparatos - Jesus. Se converta todos os dias a Ele de
seus pecados e nunca deixe de agradecer e louvar ao Senhor por Sua tamanha
graça em nos trazer a salvação. Ele é Emanuel! O próprio Deus está conosco na
pessoa de Jesus. Não existe maior presente que possamos receber do que esse! Já
somos, na verdade, bem-aventuradas, por tudo o que o Senhor é, fez e tem feito.
Por isso, celebremos o Natal com alegria… o Cordeiro é totalmente digno de ser
celebrado em Seu nascimento, em Sua encarnação.
Thayse Fernandes
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¹ Sabemos que muito provavelmente o nascimento do Senhor não
foi nesta data (25/12), mas o que está sendo
levantado neste texto é que o que importa para nós é o acontecimento, a Sua
encarnação, e não a data exata.
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