O verdadeiro amor lança fora todo ódio
“Quem ama o seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Mas quem odeia o seu irmão está nas trevas, anda nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” - 1 João 2.9-11
O que seria “odiar”
uma pessoa? O ódio por alguém pode se manifestar de uma forma ativa, por meio
de ações prejudiciais ao outro; contudo, na maioria das vezes, ele é
manifestado de forma passiva, expressando-se como frieza, indiferença e
desprezo em relação a uma outra pessoa.
Muitas vezes, as pessoas
apenas querem em seus círculos de amizade aquelas que constantemente as fazem
bem, que compartilham os mesmos pensamentos e gostos. No entanto, Deus nos
ordena que tenhamos relacionamentos com todas as pessoas, não apenas com
aquelas pessoas que nos convém. Em Mt 5.46-47, Jesus diz: “Porque, se amardes
os que vos amam, que recompensa tendes?[...] E, se saudardes somente os vossos
irmãos, que fazeis de mais?”.
O texto de 1 João
2.9-11 aborda esse assunto. João diz que não podemos afirmar que estamos vivendo
na luz quando nossas atitudes mostram uma vida permeada pelo ódio e contendas.
Esse tipo de comportamento não revela alguém que é um seguidor de Jesus, pois a
sua vida demonstra algo completamente diferente.
Quando estamos
imersos na escuridão, não conseguimos enxergar nosso próprio pecado - “aquele
que odeia o seu irmão está nas trevas, anda nas trevas e não sabe para onde
vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”. Em outras palavras, viver uma vida
de pecado faz com que nosso coração se torne endurecido e insensível.
Diante disso, o que
podemos fazer? É importante analisar nosso próprio coração. Será que temos tido
essas atitudes? Bem, as boas novas de Jesus Cristo nos abrem os olhos para a
escuridão do pecado e nos proporcionam uma nova vida. O Senhor nos ensina "Amai-vos uns aos outros, como eu vos
amei" (João 15:12) e a “Suportar uns aos outros em amor” (Ef 4.2). Paulo também diz aos filipenses: “Cada
um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos
outros.” (2.4).
Amar ao nosso
próximo não é algo opcional, é algo essencial! Amar ao próximo é um mandamento
de Deus. George Betume escreve: “o mandamento para o homem: 'Amarás o Senhor,
teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o entendimento',
é seguido pelo mandamento: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. O primeiro
não pode existir, a menos que o amor pelo nosso próximo seja incluído no amor a
Deus; pois de que outro modo podemos entregar todo o nosso coração a Deus, e
amar a nós mesmos e ao nosso próximo também?”
Devemos buscar orar
para que as verdades da Palavra de Deus possam ser aplicadas em nossas vidas e
assim vermos o amor em ação. Além disso, precisamos obedecer, sabendo que é um
mandamento que o Senhor nosso Deus nos deu para cumprir. Podemos fazer isso
considerando nossos irmãos mais que nossas necessidades, levando em conta suas
alegrias, tristezas e bem-estar. Devemos considerá-los como amigos, não como
inimigos; podemos considerar nossos irmãos na fé como verdadeiros irmãos de
sangue, compartilhando necessidades,
interesses e desfrutando da comunhão com eles.
Desse modo, devemos
buscar praticar o amor bíblico, buscar amar o próximo sacrificialmente. Isso
não é uma tarefa fácil, provavelmente nenhum de nós conseguirá amar perfeitamente,
mas precisaremos, de forma constante, ao falharmos com nosso próximo, pedirmos
perdão, nos arrependermos e nos esforçarmos para agir de forma contrária à
nossa natureza pecaminosa. Assim, estaremos buscando nos conformar à imagem de
Cristo.
Se você tem tido
dificuldade em amar, busque, na força do Senhor, agir em amor, confiando que o
nosso Deus agirá em seu coração até que você ame como Ele ama. Lembremos que o
Senhor nos dará graça para fazer aquilo que Ele nos ordena, pois Seus
mandamentos não são pesados (1 João 5:3).
Kelly Balbino
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