O verdadeiro amor lança fora todo ódio

12:16

 


“Quem ama o seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Mas quem odeia o seu irmão está nas trevas, anda nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” - 1 João 2.9-11

 

O que seria “odiar” uma pessoa? O ódio por alguém pode se manifestar de uma forma ativa, por meio de ações prejudiciais ao outro; contudo, na maioria das vezes, ele é manifestado de forma passiva, expressando-se como frieza, indiferença e desprezo em relação a uma outra pessoa.

 

Muitas vezes, as pessoas apenas querem em seus círculos de amizade aquelas que constantemente as fazem bem, que compartilham os mesmos pensamentos e gostos. No entanto, Deus nos ordena que tenhamos relacionamentos com todas as pessoas, não apenas com aquelas pessoas que nos convém. Em Mt 5.46-47, Jesus diz: “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes?[...] E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais?”.

 

O texto de 1 João 2.9-11 aborda esse assunto. João diz que não podemos afirmar que estamos vivendo na luz quando nossas atitudes mostram uma vida permeada pelo ódio e contendas. Esse tipo de comportamento não revela alguém que é um seguidor de Jesus, pois a sua vida demonstra algo completamente diferente.

 

Quando estamos imersos na escuridão, não conseguimos enxergar nosso próprio pecado - “aquele que odeia o seu irmão está nas trevas, anda nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”. Em outras palavras, viver uma vida de pecado faz com que nosso coração se torne endurecido e insensível.

 

Diante disso, o que podemos fazer? É importante analisar nosso próprio coração. Será que temos tido essas atitudes? Bem, as boas novas de Jesus Cristo nos abrem os olhos para a escuridão do pecado e nos proporcionam uma nova vida. O Senhor nos ensina  "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" (João 15:12) e a “Suportar uns aos outros em amor” (Ef  4.2). Paulo também diz aos filipenses: “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (2.4).

 

Amar ao nosso próximo não é algo opcional, é algo essencial! Amar ao próximo é um mandamento de Deus. George Betume escreve: “o mandamento para o homem: 'Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o entendimento', é seguido pelo mandamento: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. O primeiro não pode existir, a menos que o amor pelo nosso próximo seja incluído no amor a Deus; pois de que outro modo podemos entregar todo o nosso coração a Deus, e amar a nós mesmos e ao nosso próximo também?”

 

Devemos buscar orar para que as verdades da Palavra de Deus possam ser aplicadas em nossas vidas e assim vermos o amor em ação. Além disso, precisamos obedecer, sabendo que é um mandamento que o Senhor nosso Deus nos deu para cumprir. Podemos fazer isso considerando nossos irmãos mais que nossas necessidades, levando em conta suas alegrias, tristezas e bem-estar. Devemos considerá-los como amigos, não como inimigos; podemos considerar nossos irmãos na fé como verdadeiros irmãos de sangue, compartilhando  necessidades, interesses e desfrutando da comunhão com eles.

 

Desse modo, devemos buscar praticar o amor bíblico, buscar amar o próximo sacrificialmente. Isso não é uma tarefa fácil, provavelmente nenhum de nós conseguirá amar perfeitamente, mas precisaremos, de forma constante, ao falharmos com nosso próximo, pedirmos perdão, nos arrependermos e nos esforçarmos para agir de forma contrária à nossa natureza pecaminosa. Assim, estaremos buscando nos conformar à imagem de Cristo.

 

Se você tem tido dificuldade em amar, busque, na força do Senhor, agir em amor, confiando que o nosso Deus agirá em seu coração até que você ame como Ele ama. Lembremos que o Senhor nos dará graça para fazer aquilo que Ele nos ordena, pois Seus mandamentos não são pesados (1 João 5:3).

 


Kelly Balbino


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